Postado em: 11/02/2022
Prótese de quadril: quanto tempo dura?
Uma dúvida recorrente entre as pessoas que precisam colocar prótese de quadril é: quanto tempo dura a prótese?
A preocupação com o período de duração e de necessidade de troca da prótese é extremamente relevante. Afinal, há algumas décadas as próteses duravam 50% menos tempo do que duram atualmente.
Com o avanço tecnológico e o alto padrão de qualidade a duração aumentou significativamente.
Nesse texto vamos te explicar tudo que você precisa saber sobre a prótese de quadril e o tempo médio de duração.
Vamos lá?
Como funciona a duração da prótese de quadril?
As próteses são feitas para nunca precisarem ser substituídas!
Entretanto, diversos fatores influenciam no organismo e afetam a prótese, fazendo com que sua durabilidade não seja infinita.
O tempo de duração pode variar conforme a qualidade do material utilizado, a qualidade da cirurgia e idade do paciente.
É comum que as próteses implantadas em pessoas idosas durem mais do que em pacientes jovens, sabia?
O motivo está no fato de os jovens realizarem atividades com maior impacto no material.
Já os idosos tendem a realizar menos atividades físicas com impacto na prótese.
Isso significa que a mesma prótese em um paciente idoso pode durar de 20 a 25 anos e em um paciente jovem a média de tempo varia entre 15 e 20 anos.
Nem sempre é necessário trocar a prótese após longo período. Pode ser preciso apenas realizar manutenção!
A manutenção envolve a troca de componentes da prótese, sobretudo dos materiais sintéticos.
Isso garante que mesmo após anos ela continue apresentando resultados satisfatórios para o paciente.
Quais são as principais causas de troca de prótese?
Além da troca após longos anos, pode ser necessário trocá-la ou fazer manutenção caso haja algum fator complicador.
A chamada cirurgia de revisão é realizada para manutenção ou troca da prótese.
Os principais motivos que levam a esse cenário são:
- Infecção ou rejeição da prótese;
- Soltura asséptica ou soltura dos componentes da prótese;
- Luxação ou deslocamento da prótese.
Entenda mais sobre cada um desses motivos.
Infecção ou rejeição
A infecção é uma reação de rejeição do organismo aos tecidos ou órgãos enxertados no corpo.
O risco de rejeição das próteses reduziram drasticamente atualmente, pois os materiais utilizados (cerâmica, cromo-cobalto e titânio) são bem aceitos pelo organismo.
Mas a infecção pode ocorrer caso haja proliferação de bactérias em função de falhas na assepsia e cuidados com a prótese.
Então, para evitá-la é importante realizar o procedimento em uma clínica confiável e com profissionais especializados, garantindo o cuidado asséptico e preventivo adequado.
Soltura asséptica
Caracteriza-se pela soltura de componentes da prótese.
A cirurgia de colocação da prótese fixa os componentes da prótese às partes ósseas do quadril (acetábulo e canal do fêmur).
Caso esse encaixe se solte, temos um caso de soltura asséptica e a necessidade de uma cirurgia de manutenção.
Luxação da prótese
Ocorre quando o paciente realiza movimentos além do tolerado pela prótese.
Como ela é alocada no corpo através do encaixe entre dois componentes, com alguma movimentação extrema e excessiva, a prótese pode se deslocar (luxar).
A luxação acontece abruptamente e acompanha dor intensa e impossibilidade de andar.
Por isso, o paciente deve ser encaminhado imediatamente para o hospital e realizar a cirurgia de alteração na prótese.
Procure uma clínica especializada
Como você deve ter percebido, a prótese em si não costuma se desgastar.
Mas, podem ocorrer eventos (soltura, infecção, movimentação excessiva) que levem à necessidade de troca da prótese ou manutenção.
Isso significa que realizar a cirurgia de colocação da prótese com cuidados assépticos adequados e materiais de qualidade garante maior durabilidade para a sua prótese.
Agende sua consulta na Clínica Pompeia e seja acompanhado por profissionais de excelência.