Postado em: 05/06/2024
Cirurgia no dedão da mão: Saiba tudo sobre
Quando falamos sobre a capacidade de adaptação do ser humano aos desafios do ambiente, as mãos se destacam como um dos maiores exemplos dessa evolução.
A disposição única dos nossos dedos, especialmente o dedo polegar, é o que nos permite realizar uma infinidade de tarefas cotidianas com precisão e força.
O polegar — ou o popular “dedão” — é uma peça essencial para diversas atividades diárias, desde segurar objetos até realizar movimentos mais complexos.
No entanto, com o avanço da tecnologia e o uso excessivo de aparelhos eletrônicos, surgiram novos problemas, até mesmo para essa estrutura tão resistente.
Um dado alarmante do Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho mostra que 35% das lesões ocupacionais afetam os membros superiores, e dessas, 60% estão nas mãos e punhos.
Um dos problemas mais comuns é a rizartrose, uma das principais causas que levam pacientes a procurarem a cirurgia corretiva do polegar.
No texto de hoje, vou explicar melhor sobre essa condição, como ela afeta o dedo polegar e quais são as opções de tratamento, incluindo a cirurgia. Vamos entender juntos como funciona esse processo!
A anatomia do dedo polegar
O dedo polegar é muito mais complexo do que pode parecer à primeira vista. Sua estrutura óssea se conecta aos outros dedos e ao punho, permitindo uma mobilidade e força únicas. Ele é fixado por tendões e cartilagens, que garantem a movimentação e a função adequadas.
No entanto, com o passar do tempo, os ligamentos e cartilagens que suportam essa estrutura podem se desgastar, levando a condições dolorosas como a rizartrose.
Esse desgaste é o que compromete o funcionamento normal do polegar e pode necessitar de tratamentos específicos.
O que é a rizartrose?
A rizartrose é um tipo de artrose que acomete especificamente a articulação da base do polegar.
Muitas vezes chamada de “doença do mundo moderno”, essa condição é caracterizada pelo desgaste das cartilagens e dos tendões que conectam o osso do polegar aos outros ossos da mão.
O uso repetitivo do polegar em atividades diárias, como segurar o celular por longos períodos, pode acelerar esse desgaste, causando dores e desconforto.
Além disso, a rizartrose pode ter causas genéticas ou estar relacionada a outras patologias, como artrite.
Os principais sintomas incluem dor intensa na base do polegar, conhecida como a “barriga” do dedão, além de dificuldades em realizar tarefas simples, como abrir potes ou segurar objetos.
Como é feita a cirurgia no dedão da mão?
A cirurgia no dedo polegar é geralmente o último recurso para tratar o desgaste severo da articulação. Nos estágios iniciais, tratamentos conservadores, como o uso de órteses ou fisioterapia, costumam ser eficazes.
No entanto, em casos mais graves, a cirurgia pode ser indicada por um ortopedista especializado.
O procedimento envolve a remoção de partes desgastadas do osso do polegar. Em muitos casos, o osso trapézio — localizado na base do polegar — é removido, juntamente com tendões que estejam inflamados ou danificados.
Quando essas estruturas são retiradas, podem ser substituídas por materiais artificiais, ou os ossos remanescentes são ligados entre si para manter a funcionalidade do polegar.
A cirurgia é realizada sob anestesia geral, e o paciente permanece sob observação por algumas horas após o procedimento. É essencial seguir as recomendações médicas para garantir uma boa recuperação.
Pós-operatório e riscos
O período de pós-operatório da cirurgia no polegar dura, em média, cerca de três semanas. Durante esse tempo, o paciente deve manter a mão imobilizada, normalmente com o uso de uma tala ou gesso.
Após a remoção da imobilização, inicia-se a fisioterapia, que é crucial para a recuperação total da mobilidade do polegar. A fisioterapia ajuda a fortalecer os músculos e tendões da mão e a recuperar a amplitude de movimento.
Os riscos associados a essa cirurgia são baixos, mas, como em qualquer intervenção, há a possibilidade de complicações. Algumas delas incluem dificuldades na reabilitação completa ou dores persistentes na região operada.
No entanto, a grande maioria dos pacientes apresenta ótimos resultados após o tratamento, com alívio significativo da dor e melhora da função do polegar.
Recuperação e volta à normalidade
A recuperação completa após a cirurgia do polegar pode levar de três a seis meses, dependendo da gravidade do caso e da resposta do paciente ao tratamento.
Durante esse período, é importante seguir rigorosamente as orientações médicas e comparecer às sessões de fisioterapia.
Cerca de 97% dos pacientes submetidos a essa cirurgia voltam a realizar suas atividades normais sem grandes limitações após o período de recuperação. O acompanhamento médico durante esse tempo é essencial para garantir uma recuperação bem-sucedida.
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