Postado em: 01/05/2023
LER: como é a dor e o que fazer para aliviá-la?
A Lesão por Esforço Repetitivo (LER) é uma condição dolorosa que afeta os membros superiores devido à repetição de movimentos. A dor intensa pode limitar as atividades diárias e interferir na qualidade de vida dos pacientes, sendo importante contar com o tratamento adequado.
No conteúdo de hoje você vai conhecer mais detalhes sobre essa condição e as intervenções indicadas. Tenha uma boa leitura!
O que é a LER e como é a dor que ela causa?
A LER (Lesão por Esforço Repetitivo) é uma condição dolorosa que afeta principalmente os membros superiores, como mãos, punhos, braços e ombros. É uma lesão relacionada ao trabalho, que ocorre devido à repetição de movimentos, posturas inadequadas, esforço excessivo ou falta de pausas adequadas durante atividades manuais repetitivas.
A dor associada à LER pode ser intensa e debilitante. Os sintomas incluem:
- dor localizada ou difusa;
- rigidez;
- formigamento;
- sensação de queimação;
- fraqueza muscular;
- inchaço nas áreas afetadas.
A dor geralmente piora com o uso das mãos e braços, tornando as atividades diárias, como escrever, digitar, levantar objetos ou até mesmo segurar uma xícara, extremamente desafiadoras.
A dor da LER pode ser persistente e interferir significativamente na qualidade de vida das pessoas afetadas. Além do desconforto físico, a condição também pode causar estresse emocional, ansiedade e frustração, especialmente quando a dor se torna crônica e limita as atividades do dia a dia.
É importante destacar que a LER é uma condição complexa e multifatorial, e a intensidade dos incômodos pode variar de pessoa para pessoa. A prevenção é fundamental para evitar o desenvolvimento da LER, incluindo a adoção de posturas adequadas, o uso de equipamentos ergonômicos e a prática de pausas regulares durante atividades repetitivas.
Como aliviar a dor da LER e tratar essa condição?
Para aliviar a dor associada à Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e tratar a condição, existem diversas abordagens terapêuticas disponíveis. No entanto, é importante ressaltar que o tratamento ideal pode variar de acordo com a gravidade dos sintomas e a recomendação médica. Aqui estão algumas opções comumente utilizadas:
Repouso e modificação das atividades
É fundamental permitir que os membros afetados descansem e se recuperem. Modificar as atividades diárias para evitar movimentos repetitivos ou posturas inadequadas também é essencial para reduzir a sobrecarga nas áreas afetadas.
Fisioterapia
Um fisioterapeuta pode desenvolver um programa de reabilitação personalizado para fortalecer os músculos enfraquecidos, melhorar a flexibilidade e restaurar a função normal dos membros afetados. Isso pode incluir exercícios de alongamento, fortalecimento muscular, técnicas de liberação miofascial e terapias manuais.
Medicamentos
Em alguns casos, o uso de medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios pode ser prescrito para aliviar a dor e reduzir a inflamação. No entanto, é importante seguir a orientação médica e usar esses medicamentos com cuidado.
Terapias complementares
Além da fisioterapia convencional, outras terapias podem ser benéficas no tratamento da LER. Isso inclui acupuntura, terapia ocupacional, massagem terapêutica e técnicas de relaxamento, como ioga ou meditação, que podem ajudar a reduzir a dor e promover o bem-estar geral.
Modificações ergonômicas
Fazer ajustes no ambiente de trabalho ou em outras atividades que contribuem para a LER pode ser útil. Isso pode envolver a utilização de equipamentos ergonômicos, como cadeiras e mesas ajustáveis, teclados e mouses adequados, além de estabelecer pausas regulares para descanso.
É importante buscar orientação médica adequada para o diagnóstico preciso e o desenvolvimento de um plano de tratamento individualizado para a “LER”. A prevenção também desempenha um papel crucial, portanto, adotar posturas adequadas, realizar pausas regulares e utilizar equipamentos ergonômicos são medidas importantes para evitar a ocorrência ou agravamento dessa condição.
Esperamos que o conteúdo de hoje tenha ajudado. Se você se identificou com os sintomas da LER, não deixe de entrar em contato para agendar uma consulta!
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